domingo, 2 de junho de 2013

Mulheres ricas e pobres sofrem violência na mesma proporção .

Boa Tarde!
Hoje resolvi falar sobre a violência doméstica contra as mulheres ricas.
Há um grande equívoco  entre a maioria das pessoa em acharam que somente mulheres pobres
sofrem com a violência doméstica. Vou mostrar um exemplo:
Jaqueline, 28, vive com medo há dois anos. Agredida e perseguida pelo ex-namorado, ela
quase foi assassinada duas vezes. Está desempregada por causa dos problemas emocionais
e das idas do agressor aos locais de trabalho. Sandra, 39, sofre um calvário parecido há dois
anos. Quase não sai de casa e chora toda vez que relembra a violência psicológica praticada
pelo ex-marido.
Em comum, as duas mulheres (nomes fictícios) têm o histórico de violência no lar. O que
as separa é o universo social de cada uma. Enquanto a primeira, moradora de um bairro da
região Norte de Belo Horizonte, era auxiliar de escritório na época das agressões e ganhava
cerca de R$ 600 por mês, a segunda vive na região Oeste da capital, é professora
universitária e recebe em torno de R$ 6.000 mensais.
Como podemos notar, a violência doméstica é democrática e atinge a todas as classes sociais.
Os conflitos não escolhem classe social, cor, religião ou idade. Mas o sofrimento é o mesmo para qualquer mulher.
Contrariando o senso comum, a mulher que apanha nem sempre é pobre ou ignorante,
assim como seu companheiro.
A grande diferença está no  fato dessas mulheres encontrarem maior dificuldade para denunciar seus parceiros, e isso ocorre por diversos motivos, entre eles vergonha, medo de perder o emprego, etc.
Fica aqui um alerta de que a violência contra a mulher não escolhe classe social.

Vinicius Carcassoli

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