quinta-feira, 6 de junho de 2013

Negros enfrentam preconceito na universidade e no trabalho


A jornalista Luciana Barreto e a historiadora Miracema Alves do Santos
Uma repórter de televisão que perdeu as contas de quantas vezes foi confundida com maquiadora na emissora em que trabalhava. Uma estudante de Direito que teve de convencer um professor de que a resposta certa em uma prova era fruto de seus estudos, não 'adivinhação', e que já teve de enfrentar a desconfiança de um juiz quanto à sua formação.
Embora vivam em cidades diferentes e tenham profissões distintas, essas duas personagens carregam em comum o fato de serem negras e terem participado de um programa de ação afirmativa pioneiro que nos anos 1990 concedeu bolsas a afrodescendentes carentes em uma das mais importantes universidades do Rio de Janeiro.
As histórias da jornalista Luciana Barreto e da advogada e historiadora Miracema Alves dos Santos fazem parte do livro Afrocidadanização - Ações Afirmativas e Trajetórias de Vida no Rio de Janeiro (Editora PUC-Rio), escrito pelo pesquisador Reinaldo da Silva Guimarães. A obra mostra a trajetória de 14 alunos, em sua maioria negros, egressos de um dos primeiros programas de ação afirmativa instalados em uma universidade brasileira.
Iniciado em 1994, o convênio entre a PUC-Rio e o Movimento Social Pré-Vestibular para Negros e       Carentes (PVNC) permitiu que alunos aprovados no vestibular pudessem ingressar na faculdade com bolsas de estudo, possibilitando que centenas de negros de comunidades pobres passassem a frequentar os bancos da universidade.
 (http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/05/apos-acao-afirmativa-negros-enfrentam-preconceito-na-universidade-e-no-trabalho.html)

Postada por Juliana 

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